WALL-E: A melhor animação que eu já assistí

Sei que é um pouco tarde para falar de Wall-e, já que a animação foi lançada em 2008. Mas só agora fui dar uma chance pro robôzinho que pouco fala. E me arrependo de ter demorado tanto!


Quando se fala em animação da Pixar, já sabemos que vem coisa boa por aí. Não há dúvidas, para mim, que as melhores animações são produzidos por ela. E essa certeza eu tenho desde "Vida de Inseto", passando por todos os outros grandes sucessos da produtora.

Mas se tem um filme que me conquistou de verdade, esse filme se chama Wall-e. Não é à toa que estou falando sobre ele dois anos após seu lançamento nos cinemas.

Mas por quê esse carinho todo?

Porque Wall-e não é só um filme que conta a história de amor entre dois robôs, um velho compactador de lixos e uma robô das mais modernas. Se você ler a claras entrelinhas da história vai ver o quanto há de conteúdo neste filme.

Começa com questões ambientais, que ficam claras quando vemos o planeta Terra dominado pelo lixo humano e já sem habitação, como uma clara sugestão de que esse será nosso futuro se não nos preocuparmos com a saúde de nosso planeta.
O homem já esqueceu de tudo que viveu e, quando se vê comparando o "antigo" (que, na vida real, ainda é o atual) planeta Terra com o atual, fica horrorizado.

E, que fique claro, não há um mínimo grau de "ecochatismo" no filme. Tudo é parte da história e ninguém precisa aparecer falando: "hey, quer terminar assim? Então cuide do seu planeta!"

Pegando carona na "evolução" do homem, temos o sedentarismo. Ninguém mais anda na nave onde vivem, longe da Terra. Tudo é automático, não há mais contato humano. Impossível não notar a reação de dois personagens ao pegar a mão do outro. Algo como: "Nossa! Eu nunca senti sensação como essa!".

Também vemos a luta das máquinas contra os homens, num estágio onde elas já não dependem das pessoas. Entre vários outras questões interessantes.

Mas não poderia, claro, deixar de falar do simpático robozinho. Wall-e me conquistou, junto com sua companheira barata imortal e o seu amor: Eva. Nome, aliás, que ele repete o filme todo.
Wall-e veio pra mostrar que um personagem, para ser querido, não precisa ser bobão, pastelão ou falar muito (aprenda isso, Dreamworks!). E ele fez isso com maestria!


Mas, no final, a mensagem é de esperança: O desejo de reconstruir a Terra, de vê-la tomada pela natureza e, quem sabe, até mesmo por utópicas "plantas de pizza". O ver além do que existe: olhar para uma Terra inundada de lixo e ver um futuro lar perfeito para se morar.
Impossível não notar também a mensagem (já clichê) do amor, que cura tudo e torna tudo possível. Que faz com que nos importemos com pessoas a ponto de fazermos tudo por elas.

O filme é dirigido por Andrew Stanton, mesmo do sucesso Procurando Nemo e, mais recentemente, o também ótimo UP! - Altas Aventuras.


Não tenho medo de afirmar que Wall-e é a melhor animação que eu já assisti.
Se você ainda não deu uma chance pro robozinho da Pixar, faça-o agora mesmo.



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1 pensamento(s) em "WALL-E: A melhor animação que eu já assistí"

  1. Meu Refugio says:

    DEVO CONCORDAR COM VC TBM GOSTEI DESSAS ANIMAÇÕES E SEUS EFEITOS..

    PARABÉNS PELO TEXTO

    BJUSS

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Blogado por Cadu Calmon