Malz aê, Fiuk. Mas eu tô com o Felipe Neto!


Como este blog é completamente sensacionalista, não poderíamos deixar de comentar a briguinha do momento: Felipe Neto contra Fiuk. E, desde já, quero dizer que estou do lado de Felipe Neto; se você é fã de Fiuk e vai me xingar em miguchês, faça-o agora e feche o navegador.

Pra começar, não gosto do Fiuk como artista. Como ator, acho totalmente inexpressivo e sem talento. Como cantor, tenho que admitir, não é tão ruim assim, mas também não é lá grande coisa.

Felipe Neto, em seus vídeos, sempre se caracterizou por falar o que pensar e me identifico com ele porque muitas das suas opiniões são como as minhas.

Agora vamos ao vídeo, alvo da polêmica (click aqui se ainda não assistiu!):

Apesar dele usar o termo "fiukar" para definir os artistas que alimentam a acéfalia de suas adolescentes, o termo é muito abrangente com relação a esses artistas: "Família Restart", "Família Cine", e por aí vai...
E a gente logo sabe que uma banda virou "modinha adolescente" quando começa a ver "famílias" dessas bandas por aí. Não sei quem começou com isso, mas sei de uma coisa:

IT'S FROM HELL!!!

Se tem algo que me faz ficar com o pé atrás com relação à novas modas adolescentes, são os fãs xiitas, que enchem o saco em todo lugar: timeline do Twitter, comentários no Youtube, comentários em blogs alheios, comunidades no Orkut e, na pior das hipóteses, o mundo real.

Não tenho o que falar para essas fãs chatinhas que amam o Fiuk, que muitas vezes se assemelham a trolls. Acho que a única coisa que o Felipe deixou de falar no vídeo foi que elas, quase sempre, acabam fazendo propaganda negativa dos seus ídolos praqueles que realmente tem senso crítico e olham muito mais que a aparência.

"Ah, mas vá, quem tá interessado em qualidade se eles são bonitinhos"

Pra terem uma idéia, demorei pra ver um vídeo do próprio Felipe Neto porque ele é modinha. A diferença, entretanto, está em como ele trata seus fãs. Aliás, falo mais sobre Felipe Neto neste post.

Se você gosta do Fiuk, Restart ou outros "ídolos-amantes-de-suas-fãs"? Ok, fico feliz de ter chegado até aqui sem me chamar de burro e fechar o navegador. Agora vamos debater o assunto. Debater.

As INÚMERAS contradições do "Legendários"

Você já ouviu falar que uma imagem vale mais que mil palavras, certo?
Pois bem. Nada o que eu disser aqui sobre o Legendários vai fazer tanto efeito quanto o vídeo abaixo, que lista as inúmeras contradições e cópias da pequena trajetória do programa de Mion.

Assista e dê seu comentário:


Alguém ainda vai me perguntar por quê eu não gosto do Legendários?

Ví no Sedentário&Hiperativo

WALL-E: A melhor animação que eu já assistí

Sei que é um pouco tarde para falar de Wall-e, já que a animação foi lançada em 2008. Mas só agora fui dar uma chance pro robôzinho que pouco fala. E me arrependo de ter demorado tanto!


Quando se fala em animação da Pixar, já sabemos que vem coisa boa por aí. Não há dúvidas, para mim, que as melhores animações são produzidos por ela. E essa certeza eu tenho desde "Vida de Inseto", passando por todos os outros grandes sucessos da produtora.

Mas se tem um filme que me conquistou de verdade, esse filme se chama Wall-e. Não é à toa que estou falando sobre ele dois anos após seu lançamento nos cinemas.

Mas por quê esse carinho todo?

Porque Wall-e não é só um filme que conta a história de amor entre dois robôs, um velho compactador de lixos e uma robô das mais modernas. Se você ler a claras entrelinhas da história vai ver o quanto há de conteúdo neste filme.

Começa com questões ambientais, que ficam claras quando vemos o planeta Terra dominado pelo lixo humano e já sem habitação, como uma clara sugestão de que esse será nosso futuro se não nos preocuparmos com a saúde de nosso planeta.
O homem já esqueceu de tudo que viveu e, quando se vê comparando o "antigo" (que, na vida real, ainda é o atual) planeta Terra com o atual, fica horrorizado.

E, que fique claro, não há um mínimo grau de "ecochatismo" no filme. Tudo é parte da história e ninguém precisa aparecer falando: "hey, quer terminar assim? Então cuide do seu planeta!"

Pegando carona na "evolução" do homem, temos o sedentarismo. Ninguém mais anda na nave onde vivem, longe da Terra. Tudo é automático, não há mais contato humano. Impossível não notar a reação de dois personagens ao pegar a mão do outro. Algo como: "Nossa! Eu nunca senti sensação como essa!".

Também vemos a luta das máquinas contra os homens, num estágio onde elas já não dependem das pessoas. Entre vários outras questões interessantes.

Mas não poderia, claro, deixar de falar do simpático robozinho. Wall-e me conquistou, junto com sua companheira barata imortal e o seu amor: Eva. Nome, aliás, que ele repete o filme todo.
Wall-e veio pra mostrar que um personagem, para ser querido, não precisa ser bobão, pastelão ou falar muito (aprenda isso, Dreamworks!). E ele fez isso com maestria!


Mas, no final, a mensagem é de esperança: O desejo de reconstruir a Terra, de vê-la tomada pela natureza e, quem sabe, até mesmo por utópicas "plantas de pizza". O ver além do que existe: olhar para uma Terra inundada de lixo e ver um futuro lar perfeito para se morar.
Impossível não notar também a mensagem (já clichê) do amor, que cura tudo e torna tudo possível. Que faz com que nos importemos com pessoas a ponto de fazermos tudo por elas.

O filme é dirigido por Andrew Stanton, mesmo do sucesso Procurando Nemo e, mais recentemente, o também ótimo UP! - Altas Aventuras.


Não tenho medo de afirmar que Wall-e é a melhor animação que eu já assisti.
Se você ainda não deu uma chance pro robozinho da Pixar, faça-o agora mesmo.

Felipe Neto é uma modinha das boas!

Eu tenho, automaticamente, tendência rejeitar modinhas adolescentes. Sempre que alguma coisa vira febre, eu fico com um pé atrás. Acredito que isso foi despertado em mim durante a febre do RBD/Rebelde. Mas, preciso confessar: algumas modinhas são boas!

E uma delas se chama Felipe Neto, ou "Não faz sentido!", o nome do vlog em que ele fala sobre diversos assuntos do cotidiano, de maneira direta e objetiva. Sem medo de ofender.

Claro que o Felipe Neto dos vídeos é um personagem. Na verdade, o próprio deixa isso claro, em seu canal no Youtube: "Todas as opiniões dadas nesse canal são verdadeiras, porém interpretadas". Mas isso não tira a graça dos vídeos. Pelo contrário! O jeito "que todos se f*" de Felipe Neto, em seus vídeos, é o seu diferencial.


Foi difícil escolher um vídeo para ilustrar este post, mas acabei preferindo o último publicado: que fala sobre a saga "Crepúsculo". Pra quem não gosta dos filmes de Stephenie Meyer é quase impossível não pensar: "Parece que esse cara leu meus pensamentos!".

No canal de Felipe no Youtube você encontra vários outros vídeos da série "Não Faz Sentido", igualmente bons ao acima.

Felipe Neto, quem diria, é uma modinha que eu recomendo!

Ps.: Eu também recomendaria o blog do Felipe, mas não é atualizado desde maio!

porque séries são melhores que novelas?

Podemos afirmar, sem medo, que as séries estão para os Estados Unidos como as novelas estão para o Brasil. Só que com um porém: as séries invadiram o mundo de maneira assustadora.

E são muitos os motivos que nos mostram as vantagens do formato de dramaturgia americana, se comparado com os folhetins brasileiros - maiores audiências das emissoras daqui e principal arma de ataque da Record contra a Globo no início de sua busca pela liderança.

Primeiro: Séries tem personalidade e variedade.

Não importa se você gosta de ação, policial, aventura, ficção científica, drama, comédia ou suspense. Você vai encontrar uma série com o seu estilo! Enquanto a maioria das novelas geralmente apostam no mesmo formato "mocinho/mocinha/vilão", no qual o mocinho se apaixona pela mocinha, no meio da trama são separados pelo vilão e no final se juntam novamente, as séries, pela sua variedade, tem histórias inusitadas e sempre criativas.

(Quase) Nenhuma série é igual à outra.

Segundo: Séries são objetivas.

Visto que séries duram, em média, 5 anos, parece até contraditório dizer que elas são mais objetivas que novelas - que tem, em média, uns 9 meses de duração. Mas são!
Isso porque as séries contam com episódios semanais divididos por temporadas. Isso faz com que a história tenha que se desenrolar, por temporada, em cerca de 20 episódios.

Já nas novelas, que tem cerca de 200 capítulos, as histórias não tem pressa para chegarem ao fim, e isso faz com que crie-se a "barriga": capítulos e histórias em que nada de interessante acontece por um período de tempo. Manoel Carlos é expert nisso! Some isso aos vários núcleos paralelos sem importância para a história principal e o resultado é a necessidade de uma boa dose de paciência para seguir até o fim.

Terceiro: séries não tem medo de inovar.

Qual foi a última vez que você viu um beijo gay numa novela da Globo? Acredite, em algumas séries um beijo gay é a menor das inovações (pelo olhar do telespectador brasileiro) que podem acontecer.

Dependendo da série, não há pudor em matar personagens queridos (ainda sinto a morte do Charlie, em Lost). Não há tabu em mudar características marcantes de personagens importantes (alô, House está ficando feliz).

Isso acontece exatamente porque, como eu disse no segundo ítem, o modelo de temporada das séries exige que elas se renovem, para continuar atraindo a atenção do público. Ainda conta o fato de que as séries podem ser canceladas, o que faz com que os produtores se esforcem para atrair o telespectador.

Já nas novelas… Bom, não vou falar de novo do esquema “mocinho/mocinha/vilão”. Quando uma novela está mal, o máximo que pode acontecer a ela é ser reduzida.


Último: Você sente vontade de viver uma série.

friends

Ok, talvez esse último ítem seja coisa de série maníaco.

Mas as séries tem, sim, a capacidade de nos fazer querer viver aquelas histórias que acompanhamos durante tantos anos.

Que fã de Friends nunca se sentiu o sétimo amigo da turma? Quem nunca quis ser o Wilson pra aguentar o House por um dia? Que nerd nunca quis pegar a Sarah, como o Chuck? Quem nunca quis cair numa ilha que era a rolha do inferno? (ok, ignore o último)

Séries são melhores que novelas por todos os motivos citados acima, mas nenhum deles supera a forma como as séries te envolvem na história (desde, claro, que você as acompanhe fielmente). Enquanto nas novelas você é um simples telespectador acompanhando uma epopéia amorosa, nas séries você sente vontade de estar lá dentro.

É por tudo isso que eu prefiro as séries.

* Todas as referências desse texto tem excessões. Algumas novelas, sim, inovam, tal como algumas séries apostam em histórias batidas, por exemplo. Todos os ítens abordam os aspectos de uma forma geral.

Globo quer que você pense como ela


Admiro a programação da Rede Globo: a qualidade da maioria de seus programas é incontestável mas, como sempre, o problema é quando seus interesses ultrapassam a prioridade que deveria ser o objetivo de levar o melhor ao telespectador.

Confesso que sempre acho engraçado ouvir a Record falando que a Globo é manipuladora, mas percebo que a emissora do Tio Edir tem lá suas razões: depois do episódio do Tadeu Schmidt, no qual que a Globo em editorial (repetido por outros canais do grupo) atacou Dunga, a história de repete: hoje, durante o Esporte Espetacular o repórter Marcos Uchôa fez uma reportagem extremamente tendenciosa e desnecessária, chegando ao ponto de comparar a estratégia de Dunga à um regime militar.


Comparam uma expressão nervosa de Robinho com uma imagem dele sorrindo, dizendo que o jogador mudou depois que Dunga assumiu a Seleção. WTF?


Dunga foi, sim, infeliz na convocação da Seleção. Foi também infeliz ao isolar o time da imprensa. Mas ele estava no direito dele. Ele fez o seu trabalho!

Já a Globo... bem, o objetivo de um jornalismo de verdade é INFORMAR, levando as pessoas a criarem suas opiniões sobre o assunto. O que a emissora carioca fez foi enfiar goela abaixo a opinião dela, subestimando a capacidade de pensar do telespectador. Tudo de forma muito sutil, mascarada como uma "simples reportagem que tem como objetivo avaliar o desempenho da Seleção Brasileira e de Dunga".

Aham, Globo, senta lá.

Não, eu não vou ficar 24 horas sem assistir a emissora!

Só peço, por favor, querida Globo, que não tente mais decidir o que eu tenho que pensar. Obrigado.

"Eu moro no melhor país do mundo!"


O brasileiro adora se auto-entitular com várias qualidades: Somos o país do Futebol, o país das mulheres bonitas, o pais das pessoas simpáticas e cheias de energia. E sabe pra quem isso é bom? Pra você? Pra mim? Não! Praqueles que se interessam em ver um povo alienado e que não sabe questionar as coisas (você sabe quem são eles...).

Enquanto a gente está aqui, preocupado em orgulhar-se das nossas belas qualidades (nem sempre verdadeiras), nossos políticos não precisam fazer nada para esconder os defeitos do país. Nem um mínimo esforço. Afinal, o próprio povo brasileiro fecha os olhos para estes defeitos.

Exagerado, eu? Talvez o Robin Williams não ache! Quando fez uma piada sobre a escolha do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016,viu uma nação o insultar de todas as maneiras possíveis. Ele exagerou, sim. Mas, holy shit, era só uma piada!

O que me deixa triste é saber que o brasileiro fecha os olhos para o que é errado, talvez pelo simples desejo de ter um motivo verdadeiro para ser brasileiro. Se preocupam mais com uma piada de um americano do que com a violência do Rio, o trânsito de São Paulo, a corrupção de Brasília... Só se lembra que somos o país do Carnaval!

Se orgulha de ser dono da Amazônia, mas não mexe um dedo para protestar contra os constantes desmatamentos da região. E, nessa categoria, eu me incluo.

Eu amo meu país, gosto de morar aqui e me orgulho de ser brasileiro. Mas não vamos viver numa utopia de que estamos numa pátria perfeita, porque esse é o primeiro passo para as coisas continuarem como estão.

Esse ano teremos eleições. Tente fazer a diferença.
Blogado por Cadu Calmon